Alunos e professores da Emef Zilca Nunes Vieira Bermudes desenvolvem atividades relacionadas ao Dia D da Matemática
Geometria, raiz quadrada, frações. Só de serem citados, os termos matemáticos podem provocar temor em muitos alunos. Uma das disciplinas com maior resistência entre os estudantes, a matemática, está ganhando novos aliados na Emef Zilca Nunes Vieira Bermudes, e os jogos podem tornar a disciplina mais divertida e menos assustadora.
Como alguns alunos chegam bastante resistentes com a matéria, achando que é difícil e chata, cabe ao professor pôr em prática uma dupla função: ensinar e desconstruir o preconceito. O trabalho com jogos busca criar condições para que todos os alunos possam descobrir ou redescobrir que é possível aprender e conhecer, e, para surpresa de muitos, mesmo as atividades mais formais podem dar prazer, despertar interesse e prender a atenção.
Nas últimas semanas, alunos e professores de matemática da Emef Zilca Nunes Vieira Bermudes estiveram envolvidos em produção de conhecimentos e protagonizaram o Dia D da Matemática. A proposta surgiu no planejamento das atividades da própria escola no início do ano, fortalecendo a ideia de incentivar os alunos para realizarem trabalhos envolvendo a matemática.
Uma das incentivadoras do Dia D, a pedagoga Leonara Cristina Tofoli Avancini usa como um dos fatores de construção dessa proposta a ideia de que cada indivíduo não é dotado de um mesmo conjunto de competências e, por consequência, nem todos aprendem da mesma forma, de acordo com a teoria das múltiplas inteligências de Gardner.
“Cabe ao educador descobrir alternativas que colaborem para o desenvolvimento das diversas competências do aprendiz e que o conduzam não só ao conhecimento cognitivo, mas a um conhecimento do seu ser como um todo”, destacou a pedagoga.
Jogando e aprendendo
Durante os trabalhos os alunos elaboraram pesquisas sobre vários conteúdos da disciplina com jogos matemáticos, como o Dama Viva, envolvendo estratégia e raciocínio lógico.
Houve também destaque para as formas geométricas, que ganharam vida e criatividade com o “Desfilando”, momento em que cada turma criou uma fantasia relacionada a várias formas geométricas, e o resultado foi um show de criatividade dos alunos.
O encerramento das atividades incluiu a oficina de jogos. Os alunos de 1º ao 5º ano brincaram e aprenderam conteúdos matemáticos envolvendo o lúdico e a brincadeira, sob orientação dos alunos de 6º ao 9º, que confeccionaram e estudaram as regras de cada jogo. Já a final do Campeonato de tabuada, o “Calculando”, alunos de 5º e 6º anos disputaram os três primeiros lugares.
Dia D Matemática
O Dia D contou ainda com pesquisa sobre pensadores matemáticos, ação que deu origem à dramatização da peça teatral “O homem que calculava”.
Jurada no “Desfilando”, a professora Maria Aparecida Neves Cunha foi enfática ao destacar a importância lúdica da disciplina: “A matemática, pode ser muito divertida”, disse.
Os professores de matemática Genival Moro da Costa, Walace José Ribeiro e Gilzete de Almeida Pereira, ao falarem sobre os trabalhos, foram unânimes em destacar o envolvimento das turmas:
“Percebemos a empolgação e o envolvimento dos alunos diante das informações obtidas no decorrer das pesquisas via internet. Dividimos as turmas em grupos de modo que em cada grupo houvesse ao menos um aluno que tivesse acesso à internet fora da escola. A esse aluno, coube a responsabilidade de pesquisar e compartilhar as informações com os demais componentes do grupo. E o envolvimento das turmas foi simplesmente surpreendente”.
Para a diretora Vânia Fracalossi Bof, “os alunos puderam mostrar suas potencialidades, baseadas num trabalho de cooperação, dedicação, entusiasmo e responsabilidade, em que os conhecimentos matemáticos puderam ser expressos em situações vivenciadas no cotidiano de cada um”.
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