Secretaria de Meio Ambiente comemora mais um registro feito no Aricanga de pássaro ameaçado de extinção

Publicado em: 05 de março de 2018
Texto: Secretaria de Comunicação
Imagem: De acordo com biólogos da SEMAM, a cigarra verdadeira (Sporophila falcirostris) vive apenas em florestas bem conservadas e é alvo do tráfico ilegal de animais silvestres devido ao seu belo canto
   Secretaria de Meio Ambiente comemora mais um registro feito no Aricanga de pássaro ameaçado de extinção

No domingo dia 25/02/2018, o observador de aves Áureo Guaitolini esteve no Parque Natural Municipal do Aricanga Waldemar Devens e registrou mais uma espécie de ave ameaçada de extinção. Trata-se da cigarra verdadeira (Sporophila falcirostris), que de acordo com a Portaria IBAMA (nº 444/2014) é uma ave ameaçada de extinção tida como “Vulnerável” em território nacional e considerada “criticamente em perigo” no Espírito Santo (Decreto Estadual nº 1.499-R/2005).

Para os biólogos da SEMAM esse pássaro é uma espécie que não frequenta áreas abertas como lavouras e pastagens, vive apenas em florestas bem conservadas e é alvo do tráfico ilegal de animais silvestres devido ao seu belo canto. Ela é a segunda espécie ameaçada de extinção encontrada no Aricanga somente esse ano.

Em janeiro, o mesmo grupo de observadores de aves fotografou o Catatau ou Pixoxó (Sporophila frontalis), outro pássaro tido como “Vulnerável” em território nacional e “Criticamente em Perigo” no estado capixaba. Essas duas espécies dependem de florestas bem conservadas para sobreviver e também são vítimas do tráfico ilegal de animais.

Conservação da biodiversidade
A Prefeitura Municipal de Aracruz, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, comemora estes registros no parque, pois o retorno destas espécies a uma área, que anteriormente era formada por propriedades rurais, mostra que aquele ambiente vem se recuperando, e os esforços do município para a conservação da biodiversidade vêm dando bons resultados.

A observação de aves tem se mostrado aliada neste processo, pois por meio dos registros feitos pelos observadores, que informam a prefeitura sobre seus registros e cedem suas fotografias, torna-se possível o conhecimento da ocorrência destas espécies, além de ser uma forma de turismo sustentável.

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