Crianças e adolescentes ditam o ritmo no 1º Arraiá do CRAS indígena Caeiras Velha

Na tarde desta quinta-feira (09/07), o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Indígena de Caeiras Velha realizou seu primeiro Arraiá, desde sua oficialização, em abril deste ano. Na ocasião, aproximadamente 50 crianças e adolescentes do próprio Cras participaram da tradicional dança do Arraiá, uma dança caipira, porém com traços indígenas, ensaiada pelo morador de Caeiras Velha, Salvador Pinto Moreira.
A festa foi destinada aos pais e familiares dessas crianças e toda comunidade, que ainda puderam acompanhar brincadeiras como a dança da cadeira, dança do chapéu, corrida de saco, além de desfrutar de muita comida típica como pipocas, canjicas, cachorro quente, pães de queijo, refrigerantes e salgados diversos.
De acordo com a coordenadora do CRAS Indígena, Margareth Spinassé, esta ação agora faz parte do calendário oficial de eventos e ocorrerá todo ano. “Nosso principal objetivo é favorecer os vínculos familiares e comunitários, que é extremamente importante. Para isso, também desenvolvemos diversas oficinas que ajudam na inclusão social dessas famílias”, explica.
Margareth também fez questão de elogiar sua equipe, que é muito comprometida. “Para se ter uma noção do empenho de cada um, profissionais da área da psicologia e assistência social vêm e voltam todos os dias de cidades como Vitória e Santa Maria de Jetibá, por exemplo, mostrando que eles não medem esforços para prestarem ajuda”, ressalta.
A moradora “dona” Luzia Bento Pereira, que é uma participante ativa do Cras, falou sobre o prazer de estar presentes todos os dias e da importância disso. “Está sendo muito bom. Antes nós vivíamos muito parados, sem ter o que fazer. Agora venho aqui e movimento minha mente em trabalhos como pinturas e confecções de artesanato. Também converso muito com as crianças, explicando a elas para não perderem a oportunidade de estudar, e desenvolverem boas ações”, frisou.
Cras Indígena
Atualmente o Cras Indígena conta com mais de 220 famílias cadastradas, abrangendo as 11 aldeias pertencentes a Aracruz, único município do estado a possuir índios que ainda vivem em aldeias.
Para seu desenvolvimento há parcerias fundamentais de associações, entre elas, Unidade de Saúde, Associação Indígena Tupinikim Guarani, Gerência Administrativa Indígena, Emef Jucelino, Funai, lideranças indígenas e igrejas.
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