Aproximadamente 300 pessoas acompanharam as programações do evento “Refletindo sobre o Desenvolvimento da Autonomia e do Protagonismo Humano”, uma campanha socioeducativa realizada pelo CRAS da Vila do Riacho, na última terça (20/11) e quarta-feira(21/11).  

Na terça-feira, houve apresentações culturais e uma exibição de vídeo com o relato da catadora de sucata Ercília Stanciany, que através dos livros achados no lixo conseguiu passar na Universidade Federal do Espírito Santo. A história de garra e superação de Ercília emocionou o público presente, “todos nós podemos alcançar nossos objetivos com dedicação e empenho. Eu não tinha nada, olha onde eu cheguei”, comentou.

A quarta-feira foi marcada pelas oficinas realizadas na EEEFM Ermentina Leal. A primeira oficina teve como palestrante a Psicóloga Vera Lúcia Firme, do município de Vila Velha, com a temática “Síndrome da Gabriela: Eu nasci assim, eu cresci assim...” e foi direcionada às famílias referenciadas no CRAS, pais, profissionais da educação, da saúde e da assistência. A segunda oficina contou com a participação da Psicóloga Social/CRAS Maura Rúbia Del Caro, tendo como público-alvo os adolescentes do 2° ano do Ensino Médio com a temática “O desenvolvimento da autonomia: “O que será o amanhã?”

A oficina mostrou que toda escolha requer um movimento de mudança de comportamento, para tanto foi utilizada a dinâmica: eu escolhi, e agora? Nesta dinâmica os alunos precisavam escolher um caminho, e neste caminho haviam várias representações de situações diversas representando o futuro. Por fim, na terceira oficina “Deixa a vida me levar...” , a psicóloga Rita R. Sossaico, do município de Linhares, trabalhou a orientação vocacional com os alunos do 3° ano do Ensino Médio.

Segundo a coordenadora do CRAS de Vila do Riacho – Cláudia Célia Faustino Sepulchro, o evento proporcionou aos participantes momentos de reflexão critica de suas realidades, suscitando neles a necessidade de saírem de suas zonas de conforto, estabelecerem objetivos e lutarem para alcançá-los e não somente deixar a vida os levar. Durante o relato de experiência de Ercília, ela mostrou para todos que eles podem mudar suas histórias de vida independente do histórico de vida de seus pais e familiares. “Não importa onde estamos o que importa é onde queremos chegar”.

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