Seminário discute alternativas para erradicar trabalho infantil

A Secretaria de Desenvolvimento Social – Semds realizou nesta quinta-feira (14), um seminário com o tema “Vamos acabar com o trabalho infantil!”, no auditório da EMEF Placidino Passos. O evento, que fez parte do calendário do Dia Mundial de Enfrentamento ao Trabalho Infantil, instituído como 12 junho, teve o objetivo de discutir alternativas para erradicar esse problema, ainda muito presente na realidade do Brasil e do Espírito Santo.
De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD 2009, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, somente no Espírito Santo, existiam 2.345 crianças com idade entre 5 e 9 anos trabalhando. O auditor do trabalho e membro do Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil – Fepeti, José Fernando Pimentel, explicou que a meta é erradicar esse índice até 2020.
Pimentel foi o palestrante convidado do seminário, e falou sobre o tema “O que é trabalho infantil: desconstrução dos mitos culturais e proteção do trabalhador adolescente”. O auditor do trabalho frisou que toda atividade profissional realizada por menores de 16 anos é ilegal, exceto na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos. Já quem tem entre 16 e 18 anos não pode exercer nenhum trabalho noturno, ou que seja perigoso ou insalubre.
A coordenadora do Núcleo Técnico de Programas, Projetos e Serviços da Semds, Mayani Emanoelly Gardi Januário, também falou aos presentes sobre o “O enfrentamento ao trabalho infantil no Sistema Único de Assistência Social – SUAS” reforçando a importância do Peti, o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil. Aqui em Aracruz, o Peti existe desde 2001, e atende atualmente nove crianças e adolescentes.
“A grande pobreza existente no país e a desigualdade social leva crianças e adolescentes a trabalhar para ajudar na sobrevivência da família. Além disso, existe uma visão errada na sociedade de que o trabalho enobrece as crianças e os adolescentes, e os afasta da violência e marginalidade. Porém, quanto mais cedo a criança começa a trabalhar, menor é seu rendimento médio durante a vida, porque o trabalho infantil provoca o fracasso ou abandono escolar e a perda da alegria natural da infância, transformando a criança num adulto antes do tempo”, acrescenta a coordenadora.
INFORMAÇÕES À IMPRENSA: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Aracruz – Tâmara Freire – Tel: (27) 3296-4507 – E-mail: comunicacao@pma.es.gov.br / tcardoso@aracruz.es.gov.br
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