Escassez da água e políticas de preservação são temas de palestras em comemoração ao Dia Mundial da Água

“Será que a sociedade e empreendedores de Aracruz de fato estão pensando na questão dos recursos hídricos?”, com esta indagação o Secretário Municipal de Meio Ambiente, Wagner José Elias do Carmo, abriu o ciclo de palestras em comemoração ao Dia Mundial da Água, que aconteceu na noite da última quarta-feira (22), no auditório do Sesc Aracruz.
Alunos de cursos técnicos, universitários e estudantes do ensino regular do município lotaram as cadeiras do anfiteatro. O prefeito da cidade, Jones Cavaglieri, junto a outros secretários da administração, também estiveram presentes.
A advogada e mestre em tecnologia ambiental, Mariza Giacomin Lozer, iniciou o bate papo discorrendo sobre o tema “Regulamentações que tratam o uso da Água”. A professora explicou que tais regulamentações se formam desde uma estrutura que começa na constituição e chega em Aracruz, por exemplo, através das leis municipais e decretos que ajudam a preservar a água. “Há uma proteção eficaz, de certa forma. O problema está também na falta de conscientização e a água é um bem ambiental da humanidade”, ressaltou.
Após o relato do produtor Cesar Selvatice, que explicou sobre medidas tomadas para preservação de nascentes em sua propriedade, foi a vez do engenheiro agrônomo, sanitarista ambiental, membro do Comitê do Rio Doce e Comitê do Rio Santa Maria da Vitória, Henrique Lobo, ter a palavra. Levantando o tema “Rios da Terra”, Henrique Fez um panorama sobre as principais bacias hidrográficas do planeta, citando algumas que são históricas, como o Tigre e Eufrates, o Nilo e o Jordão, até chegar aos rios brasileiros que, segundo ele, representam 25% das águas de todo o mundo.
“O ser humano é responsável por uma degradação ambiental. A história da humanidade na terra deteriorou o solo. Imagine que os municípios de Linhares, Aracruz e Colatina já foram território da maior floresta madeireira que o mundo já viu. Nós mudamos toda essa floresta para outras culturas e não soubemos manejar de forma correta os solos, e assim promovemos essa deficiência hídrica.”, alertou Henrique Lobo.
O evento foi uma realização do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) e da Secretaria de Meio Ambiente (Semam), da Prefeitura de Aracruz.
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