Projeto Comunidade de Leitores: Emefi Ybyrapytanga realiza a 4ª edição da Peneira Literária (Kuatiarupema)
A Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emefi) Ybyrapytanga, aldeia Pau-brasil, promoveu na noite desta terça-feira (29), na cabana central, a 4ª edição do Projeto Kûatiarupema (Peneira Literária). Esse projeto é uma extensão do “Comunidade de Leitores”, que visa justamente transformar a escola em um espaço no qual a leitura faça parte da rotina dos alunos de forma prazerosa, não sendo destinado apenas aos educandos, pois envolve também a transformação dos modos de leitura de professores, além de aproximar os demais funcionários da escola, envolver os próprios pais, jovens e adultos da comunidade nesse “clima leitor”.
A diretora Marília Amâncio Rocha Cordeiro deu as boas vindas a toda comunidade escolar que compareceu ao evento, destacando a importância da Penseira Literária. “A Kûatiarupema vem para fortalecer a identidade dos povos tradicionais e nos ajudar a compreender o mundo ao nosso redor. E é com grande alegria que realizamos neste ano nossa quarta edição desse projeto em nossa história. Em 2025 ele vem com o tema ‘Abá Nhemosaraîva’, que em português quer dizer jogos indígenas tradicionais”, disse.
De acordo com a pedagoga da escola Dilzeni Cruz Vicente Vieira, as ações do projeto devem se encerrar no início de novembro. “Temos até o início de novembro para concluí-lo, explorando os conhecimentos das habilidades esportivas e seus elementos culturais, e claro, desenvolver o prazer pela leitura, afinal, a escola tem o papel fundamental na formação de cidadãos leitores, que em contato mais amplo com os livros e a escrita, terão um maior desenvolvimento cognitivo, despertando o senso crítico e desenvolver as habilidades sociais e emocionais tão necessárias, principalmente no cenário atual que vivemos”, completou.
No decorrer do evento, todos se reuniram em uma grande roda para cantar e dançar com seus instrumentos musicais, e durante as ações do projeto, cada turma irá desenvolver uma temática, como por exemplo, a ‘corrida de maracá’. Para isso, as crianças farão uma pesquisa para aprenderem como fazer o maraká nhãna (instrumento musical), com apoio de suas famílias e de artesãos. As professoras também vão desenvolver as petecas junto aos alunos, assim como as lanças (mina ityka). Também serão trabalhados a corrida da tora (topytá- nhãna), o cabo de guerra (marana – sama) e o arco e flecha (ybyrapá u’uba abé).
Marília Amâncio Rocha Cordeiro, que está à frente da escola há 12 anos, lembrou como se deu as edições passadas da Peneira Literária. “Nosso projeto abrange a educação infantil, da creche ao quinto ano do Ensino Fundamental, em parceria com a comunidade. No primeiro ano trabalhamos com o livro de história ‘Os tupiniquins e os guaranis cantam’, de autoria dos próprios educadores indígenas. Em 2023 tivemos como base as biografias dos anciãos da comunidade, e no ano passado, os elementos culturais, como a alimentação, as plantas medicinais e as vestimentas”, ressaltou.
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