Aracruz avança na revisão do PDM com realização da quarta etapa

Publicado em: 17 de dezembro de 2025
Texto: Thais Tonini Patuzzo
Imagem: Comunicação
Aracruz avança na revisão do PDM com realização da quarta etapa

Na noite desta quarta-feira (16), a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Semdur) realizou a quarta etapa do processo de revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) de Aracruz. A ação faz parte do conjunto de atividades que vêm sendo desenvolvidas para atualizar o principal instrumento de planejamento urbano do município.

Nesta fase, foi apresentado o resultado das contribuições recebidas da população, evidenciando de que forma as sugestões poderão ser incorporadas ao processo de revisão. O momento também marcou o início da próxima etapa, trazendo mais clareza sobre como se dará a participação pública ao longo das etapas seguintes.

A apresentação foi conduzida pela secretária da Semdur, Laryssa Baroni, que detalhou como a equipe técnica tem desenvolvido o trabalho até o momento. “Percorremos a cidade para nos reunir com os moradores e ouvir as realidades de cada território. Recebemos muitas contribuições, o que demonstra que a sociedade compreende o que é o PDM e reconhece a importância desse documento para o futuro da cidade”, destacou.

A partir dessa escuta junto às comunidades, foram definidas as diretrizes que devem nortear a quinta etapa da revisão do Plano Diretor, sendo elas: Cidade Próxima; Cidade Verde e Resiliente; Cidade Viva e Inclusiva; Cidade Inteligente e Participativa; e Cidade Conectada e Integrada ao Desenvolvimento Econômico.

Os aracruzenses têm até o dia 02 de janeiro de 2026 para contribuir com sugestões que vão ajudar no crescimento da cidade.

 

Os números até agora

A primeira audiência pública foi realizada em 17 de setembro e contou com a participação de 91 pessoas, com 10 contribuições presenciais e 02 on-line;

Foram realizados 25 fóruns entre os meses de setembro e novembro, que contaram com a participação de 250 pessoas e obtiveram 120 contribuições;

Na fase dos fóruns, foram recebidas as contribuições dos seguintes temas: Desenvolvimento Econômico (2,5%), Mobilidade (16,7%), Uso e Ocupação do Solo (20,8%), Meio Ambiente (13,3%), Infraestrutura (23,3%), Habitação (7,5%) e Outros Eixos (15%);

Através do Mapa, foram estabelecidos os seguintes eixos: Infraestrutura (1,4%), Patrimônio Cultural (9,6%), Mobilidade Urbana (16,4%), Meio Ambiente (17,8%) e Uso e Ocupação do Solo (27,4%).

 

Diretrizes de Planejamento e Gestão do Território

Cidade Próxima: promover a densificação urbana inteligente, garantindo proximidade entre moradia, trabalho, serviços, comércio e lazer, acesso universal à moradia digna e redução do déficit habitacional, com prioridade para a criação e qualificação de espaços públicos acessíveis e seguros.

Cidade Verde e Resiliente: orientar o desenvolvimento urbano para a preservação ambiental, adaptação às mudanças climáticas e gestão eficiente dos recursos naturais, promovendo infraestrutura verde, áreas públicas de convivência e soluções urbanas sustentáveis.

Cidade Viva e Inclusiva: assegurar inclusão social, diversidade e convivência harmoniosa, promovendo espaços públicos de qualidade, seguros e acessíveis, valorizando o turismo sustentável como fonte de renda e desenvolvimento econômico local, e reduzindo a sobrecarga normativa sobre áreas privadas.

Cidade Conectada e Integrada ao Desenvolvimento Econômico: garantir mobilidade urbana eficiente, integrada e inclusiva, acessibilidade universal e conectividade entre bairros, centros urbanos e áreas rurais, articulando a expansão urbana planejada com os novos empreendimentos logísticos e portuários, de modo a promover o desenvolvimento econômico sustentável e ordenado.

Cidade Inteligente e Participativa: fortalecer a governança democrática, a transparência e a participação social, promovendo a transformação digital na gestão urbana, facilitando o acesso a serviços, à informação e às tecnologias para cidadãos, empresas e turistas.

Esta etapa marca um momento importante do processo, ampliando o diálogo com a sociedade e fortalecendo a construção coletiva de propostas que vão orientar o crescimento ordenado da cidade, o uso e a ocupação do solo, além de diretrizes para o desenvolvimento urbano sustentável.

 

 

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