Aracruz se organiza para atuar caso óleo chegue às praias do município

Com o avanço de manchas de óleo em diversas praias do nordeste brasileiro e o alerta de aproximação às praias do Espírito Santo, a Prefeitura de Aracruz começa a adotar medidas de atuação caso o litoral do município seja atingido.
Na manhã desta segunda-feira (04), servidores públicos municipais participaram de uma capacitação oferecida pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio).
Funcionários de diversas secretarias da Prefeitura de Aracruz receberam instruções de como lidar com a fauna impactada, métodos de retirada do óleo e também sobre os riscos que a substância pode causar ao meio ambiente, inclusive aos seres humanos.
“Existe uma real possibilidade desse óleo chegar ao litoral de Aracruz e nós precisamos estar preparados para lidar com o que está por vir. Estamos dando início a um alinhamento para que o município fique em alerta e trabalhe com respostas imediatas aos problemas”, disse o secretário de Meio Ambiente, Edgar Allan Martins.
Ainda esta semana será aberto um cadastro de voluntários que poderão atuar nas praias. O plano de ação também prevê uma rede de monitoramento, subdividida em regiões estratégicas do litoral aracruzense.
“Estamos estruturando um plano de ação a nível local, para subsidiar e integrar o projeto nacional e estadual. Vamos criar uma rede colaborativa contando, inclusive, com os apoios administrativos localizados nas comunidades e que funcionam como extensões da Prefeitura de Aracruz”, concluiu o secretário Edgar Allan Martins.
Litoral de Aracruz tem uma das maiores biodiversidades de algas do Brasil
O litoral de Aracruz possui 13 praias, sendo que a maior parte delas está dentro de duas Unidades de Conservação (UC’s), protegidas por lei. A Área de Proteção Ambiental (APA) Costa das Algas e o Refúgio de Vida Silvestre (RVS) de Santa Cruz estão inseridas no Bioma Mata Atlântica e ambas compreendem mais de 90% de área marinha, além de ecossistemas de manguezal e restinga.
Extensos manguezais são encontrados não somente nos estuários, mas também ao longo de praias e costões de lateritas. De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), no centro desta área, na região de Santa Cruz, existe uma grande biodiversidade de algas, considerada a maior do Brasil, e se constitui num importante habitat de crescimento de espécies de peixes comerciais que estão ameaçados de extinção no sudeste brasileiro.
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