A Prefeitura de Aracruz foi surpreendida na última semana por uma decisão tomada pela empresa Construtora Rodoviária União, quando seu representante comunicou oficialmente ao prefeito Marcelo Coelho que estaria abandonando os serviços da obra da avenida Guaxindiba.  Um dos motivos alegados pela empresa União foi de que ela estaria em recuperação judicial e não possuía condições financeiras para continuar com os serviços, além de estar encerrando as atividades da empresa, depois de 44 anos no mercado.

Segundo o representante da empresa União, a crise econômica que o país passa afetou sua empresa de maneira forte, fazendo com ela não suportasse mais a situação e tendo que fechar definitivamente suas portas, mesmo com todos os pagamentos estando rigorosamente em dia pela Prefeitura de Aracruz.

O prefeito Marcelo Coelho, acompanhado dos secretários de Obras, João Cleber Bianchi e de Governo, Moacyr Lopes, ainda tentaram um acordo com a empresa para que concluísse ao menos um trecho que é considerado mais crítico por não estar pavimentado, entretanto a empresa não aceitou, reforçando sua condição financeira precária.

Diante dessa situação, a Prefeitura já trabalha em novo processo licitatório, em caráter de urgência, para reiniciar a obra o mais breve possível, pois haverá nova licitação e com isso deverão ser respeitados todos os trâmites legais exigidos pela Lei Federal de Licitações, sendo necessário pelo menos um prazo de 90 dias para que seja concluído todo o processo de contratação de nova empresa.

Com todos os trâmites da licitação finalizados, será dada a ordem de serviço e somente após essa etapa é permitido por lei que os que os trabalhos sejam reiniciados. A previsão é que até o final de 2016 a obra esteja concluída.

O prefeito Marcelo Coelho se reuniu com lideranças comunitárias locais na tarde de quarta-feira (03 de fevereiro) para comunicar os andamentos da situação. A PMA informa ainda que está adotando as medidas administrativas e judiciais cabíveis para apurar responsabilidade e punir a empresa por quebra de contrato.

A obra é um convênio com o Governo do Estado e a Prefeitura pagou em dia somente os serviços que foram efetivamente realizados, fiscalizados e atestados pela Secretaria de Obras, por tanto a PMA não teve qualquer prejuízo financeiro com o abandono da obra pela empresa União.

Como forma de amenizar os impactos dessa paralisação temporária, a prefeitura pretende realizar no local trabalhos de manutenção dos trechos não pavimentados e sinalização, devido ao fluxo de veículos.

A Prefeitura lamenta a paralisação da obra, mas está empenhada para resolver a situação. Em breve a cidade contará com uma avenida que irá melhorar a mobilidade urbana no município e a vida das pessoas.