Profissionais da saúde participam de Seminário de Vigilância da Esporotricose
Aconteceu na manhã desta terça-feira (09), no Auditório do SESI/SENAI/IEL, o Seminário de Vigilância da Esporotricose. O evento foi uma realização da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e direcionado a médicos, enfermeiros e referência técnica zoonótica. Estiveram presentes os subsecretários da Semsa, Clio Venturim e Juliana Baiôco, o médico infectologista da Secretaria de Estado da Saúde, Raphael Lubiana Zanotti, a referência técnica estadual e enfermeira Juliana Garbi, o médico veterinário da prefeitura, Vicente Penteado Vizioli, além do público-alvo e técnicos da Semsa. Presente em países de clima tropical e subtropical, a esporotricose é uma micose provocada pelo fungo da espécie Sporothrix spp e está presente na natureza, principalmente no solo, palha, vegetais, espinhos e madeiras. A esporotricose já foi conhecida como “doença do jardineiro”, pois era comum em agricultores e outros profissionais que tinham contato com plantas e solo em ambientes naturais. No Estado, a constatação da doença se deu no trabalho de pesquisa do referido médico infectologista, que analisou prontuários de 125 pacientes dos anos de 1982 a 2015. Para Zanotti, essa realidade mudou. “Hoje encontramos mais casos em zonas urbanizadas, assim como em Aracruz. Em 2020 foram 207 casos notificados. Além dos humanos, a doença também atinge os animais silvestres e domésticos, como gatos e cachorros. Os gatos, em especial, adquirem uma forma grave e disseminada da doença”, pontuou. De 2018 até janeiro de 2021 já foram notificados 721 casos no extinto FormSUS, e no e-SUS, 501 casos desde a implantação. “O município de Aracruz possui casos notificados de esporotricose e isso requer mais atenção, principalmente dos profissionais de saúde que realizam o atendimento. Promover momentos como esse junto a outros profissionais que dominam o assunto possibilita uma maior aquisição de conhecimento, o que é primordial e enriquecedor”, disse o subsecretário da Semsa, Clio Venturim. Manifestações em humanos Nos humanos, após os fungos penetrarem na pele, as lesões surgem em poucos dias ou meses. Elas surgem com mais frequência nos braços, face, pele, mucosa da membrana ocular, nasal, e sistêmica pulmonar, neurológica. Riscos De acordo com os profissionais do Núcleo Especial de Vigilância Epidemiológica do Governo do Estado, Raphael Zanotti, Juliana Garbin e Rúbia Tabachi, os que mais têm risco de contrair a doença são os proprietários e tutores de gatos, aqueles que têm contato com animais não castrados, crianças e donas de casa, além dos animais que vivem em casas e tem circulação livre no ambiente. Já o risco ocupacional está presente nos médicos e estudantes de medicina veterinária, protetores de animais, funcionários de pet shops e de Unidades de Vigilância de Zoonoses.
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