Encontro formativo sensibiliza pedagogos a identificarem potencialidades e desafios em docentes da Educação Infantil
Aconteceu nesta terça-feira (29), um encontro formativo com pedagogos da Educação Infantil da Rede Municipal de Ensino de Aracruz. Com o tema “Entre fios e escutas: o pedagogo como mediador das experiências de aprendizagem na Educação Infantil”, a formação integrou os ciclos de estudo e reflexão promovidos pela Secretaria Municipal de Educação, reafirmando o compromisso com uma prática pedagógica sensível, intencional e transformadora.
O objetivo central do encontro foi fortalecer o papel do pedagogo como mediador das experiências de aprendizagem, promovendo a escuta, a análise das práticas e a devolutiva formativa como instrumentos de qualificação do trabalho docente. Inspirado no princípio Ubuntu – “Eu sou porque nós somos”, o momento buscou provocar reflexões sobre o fazer pedagógico e o pertencimento à rede de aprendizagens que une professores, crianças e comunidade.
As atividades incluíram dinâmicas de grupo, uma caminhada dialógica e rodas de conversa, nas quais os participantes refletiram sobre como suas ações contribuem para o fortalecimento coletivo da Educação Infantil. A formadora Jocenir Elaine Rensman David destacou a importância da escuta e da intencionalidade pedagógica no trabalho do pedagogo. “Ser mediador é tecer sentidos junto aos professores, ajudando-os a olhar suas práticas com profundidade e sensibilidade. Cada escuta é um fio que costura aprendizagens e vínculos entre professores, crianças e comunidade”, disse.
Jocenir também mostrou como as aprendizagens são essenciais para a consolidação da língua escrita, desde a creche até o segundo ano do ensino fundamental. Com crianças de 0 a 3 anos, por exemplo, deve-se trabalhar o contato sensorial e afetivo com livros, imagens e portadores de texto, fazendo o reconhecimento da função social da escrita em situações do dia a dia, como os nomes em embalagens.
"Podemos fomentar o desenvolvimento da oralidade com jogos sonoros, rimas, canções e brincadeiras de palavras. Já com as crianças de 4 a 5 anos, que conseguem perceber a diferença entre desenho e escrita e reconhecem as letras do próprio nome, podemos trabalhar com a produção de hipóteses sobre a escrita, a escuta, o reconto e a produção de narrativas orais”, completou.
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